Caxangá, v. 3, n. 3, out. 2021

Está no ar a nova edição da Caxangá: revista de arte e crítica. Você pode acessá-la na página da revista ou abaixo:

Veja abaixo a apresentação dos editores:

A Caxangá foi gestada em 2018, vocês se lembram. 2018, aquele ano.

Sua gestação era um modo de revolta, de grito, de alerta. Todos ineficazes.

Em 2019 ela nasceu, naquele Brasil de 2019. Que ano terrível, dizíamos, inocentes, sobre 2019. Vocês se lembram!

Naquele ano, publicamos o primeiro número da Caxangá em fevereiro e nos preparamos para publicar o próximo em setembro, salvo engano. Engano, 2019.

O número seguinte só veio nascer em outubro de 2020. 2020, este ano que nasceu rindo das nossas frustações de 2019. 

Em 2021 pretendíamos publicar dois números: abril e outubro. O de abril saiu lá no meio do ano. O de outubro sai agora, em 2022.

2019, 2020, 2021 e 2022 nos ensinaram, apesar da nossa relutância em aceitar, que entre o ideal e o real existe o possível.

Seguiremos em 2022 com uma nova cara: uma revista por ano. É o que conseguimos parir, em termos de arte e crítica, neste país.

Agradecemos fortemente a cada um que nos enviou seu trabalho e que continua a nos enviar. Aqueles enviados até 30 de junho de 2021 e aprovados pela equipe de pareceristas estão aqui. Os trabalhos enviados entre 01 de julho a 31 de dezembro de 2021 serão analisados para o único volume de 2022, com previsão – sempre imprevista – para outubro, se ainda houver país, e se força houver. Deverá haver. 2022 há de nascer também!

Enquanto nossa morte não vem, saudemos esta Caxangá!

Ana Luíza Drummond

Jorge de Freitas

Ranielle Menezes

Caxangá

A proposta da Caxangá é ser um ambiente de acolhida e divulgação de produções críticas e artísticas contemporâneas, no âmbito da palavra e da imagem – da literatura, do pensamento, das artes plásticas e da fotografia –, que proponham uma briga contra o rei, isto é, que apresentem uma contribuição que fortaleça o diálogo e o trânsito entre arte e crítica marginal, sendo a marginalidade entendida como condição predeterminante dos membros de uma cultura periférica, como é a brasileira, a latino-americana e a africana.